um novo ponto...
estamos grávidos
um bom ponto num traço de vida
vidas!!!
um desconhecido recomeço
uma nova historia a ser contada
estamos grávidos!!!!
feliz daqueles que podem deixar marcas
sementes...
estamos grávidos...
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Eros e Psiquê
Conta a lenda que dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
De além do muro da estrada.
Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.
A Princesa Adormecida,
Se espera, dormindo espera,
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.
Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado,
Ele dela é ignorado,
Ela para ele é ninguém.
Mas cada um cumpre o Destino
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada.
E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora,
E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A Princesa que dormia.
Fernando Pessoa
MELHOR AMIGA !!!

-Eu me apaixonei e já nao posso esconder, sei que ele já tinha outra mulher mas o que posso fazer
- Ouça amiga, se esse amor é verdadeiro deixa acontecer...
-Não dá!
-Esse homem pode até ter outra mulher, mas ele ama você...
- Me fale mais dessa paixão.
-Não me obrigue isso não...
-Porque é tão dificil assim, me diz?
-Não dá!!
eu amo o mesmo homem que ela, sei que doi essa traição!!
não dá eu amoo mesmo homem que ela, e ela ... é minha melhor amiga!!!
- Sua melhor amiga sou eu!!!
não acredito que isso aconteceu
-Te juro amiga que tentei evitar...
-Não quero ouvir suas desculpas!!!
Bonde do Batidão
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
O Calcanhar

á doeu-me antes!
E como, Sire!
Uma dor distante...
- Pode-se medir espaço dolor? –
Uma dor gostosa de se sentir
Sire! Meu doce Sire!
És um caminho maior que o mar.
És uma estrada mais aprazível de se andar.
És o vôo mais rasante a se dar.
O mergulho mais profundo.
O sorriso mais buscado.
- Que sorriso, Sire! –
Ouso atentar-te...
E vejas!
Há muito tempo que tento mover-me.
Não existem movimentos singulares, exceto até conhece-los.
Há tempos tento viver.
Esta vida, melhor a que tenho – só a mim se percebe.
Há tempos tento ser.
E me perco nas minhas interrogações.
Mas, já doeu-me antes, Sire!
Pior de todas as “aleas”.
Prende-me o andar.
Susta-me o direito de, qual sonâmbulo, sonhar um caminho veloz.
Acorda-me ante o sonho.
Adormece-me ao pesadelo.
O calcanhar.
Entendo-o!
Afinal, de todas as tuas benesses, duas me remetem a ele.
O calcanhar.
E dói, Sire.
Meu doce Sire, ele dói!
Zu ewigkeit!
Henry H. McDowell
Uma rúbia Iracy Vaz... atriz...
Teatro é fazer junto! Uma colcha de retalhos onde cada um traz seu melhor pedaço. As vezes o pedaço esta na superfície, em um golpe rápido o arrancamos e levamos para a roda. Por hora, cavoucámos até sair da curva sinuosa de uma entranha.
E assim, de cada pedaço se faz uma grande colcha.
Colcha para esquentar, aquecer, deixar rubro. Debaixo dos panos é que agente faz, encher de paixão a existência! Teatro é ação por excelência! O que comove, movimenta rumo ao desconhecido. Fazer teatro é arrancar a terceira perna, perna que te deixa imóvel. No ato, o tripé é desequilibrado com um só golpe! Cambaleando se da o salto no absurdo! Assobio no escuro, (como diz aquela que amava o perigo) e isso ninguém aguenta! Atravessa o tímpano como nota aguda de jazz. E quando nos lançamos em cena, ai ficamos perneta! Teatro é um bichano estranho, rabo cortado, híbrido em sua origem: Apolodionísio.
Porque trair a mim mesma é meu segredo de esfinge, por ser sempre "verborragica", hoje não serei.
Abraços calorosos a todos aqueles que fazem colcha e são aquecidos por ela.
Iracy Vaz
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
iracema voa


O espetáculo "IRACEMA VOA, sobre a vida e a obra da artista Iracema Oliveira" entrará em Cartaz no Teatro Cuíra, em dias inusitados: às terças e quartas, as 19h
Dias 22, 23, 29 e 30 de setembro e 06 e 07 de outubro...
com a promoção MEIA ENTRADA PARA TODOS, e como o ingresso custa 20, a meia será solamente 10 reais...
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
in bust teatro com bonecos

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O In Bust Teatro Com Bonecos tem a missão de apresentar espetáculos de forma accessível e acredita na arte como direito do ser humano. Com identidade artística, revelada nos resultados cênicos, crê na construção de uma linguagem particular e no desenvolvimento de uma dramaturgia própria.
Na cena paraense como um dos grupos de atividade permanente, sendo procurado por outros encenadores locais como referência para as suas atividades. Desde 2003, faz cerca de 60 apresentações por ano só em Belém, em espaços teatrais públicos, centros comunitários, espaços particulares e escolas, alcançando em média 25 mil pessoas em cada ano. Em sessões gratuitas, seus espetáculos de repertório e oficinas, já estiveram em 43 municípios, alcançando um público direto de mais de 17 mil pessoas.
Esteve em 14 Estados, num total de 25 cidades e em 3 temporadas na capital do Estado de São Paulo. Num intercâmbio com grupos e profissionais do teatro de formas animadas do Brasil, discute a linguagem que desenvolve e promove o encontro entre esses profissionais e os grupos de Belém.
www.inbust.com.br
catolé e caraminguás

Ficha Técnica
Direção
Adriana Cruz e Paulo Ricardo Nascimento
Atores-manipuladores
Aníbal Pacha – (Saul), Charles Wesley (Koshiro), Cristina Costa (Raimunda),
Mariléa Aguiar (Manoela) e Michel Amorim (Zulu).
Dramaturgia
Adriana Cruz
Criação e confecção de bonecos
Aníbal Pacha
Criação de figurinos, cenário e material gráfico
Aníbal Pacha
Confecção de figurino
Baba’s Atelier
Pintura de Panadas
Maurício Franco
Produção
In Bust Teatro com Bonecos
Preparação corporal
Adriana Cruz
Trilha Sonora e Produção Musical
Fabrício Cavalcante
Assessoria de Imprensa
Luciana Medeiros
terça-feira, 15 de setembro de 2009
O dia em que não fiz teatro

mantos
(mantras)
brancos úmidos
sobre lápide
mármore
gélido corpo
sobre tudo isso
quando conseguirei
uma cena?
esvair-se ao lamaçal
abssal...
oh singelo!
espiritual
parece poesia
impulsos elétricos
(eletrodos acoplado ao corpo talvez...)
ad infinito talvez
levem relevem e
voltem a levar
a paraisos mágicos
glaciais plataformas
balcões móveis
( ágeis em enganar)
PEDRO OLAIA
18/03/2006
livro: D.DYKDO
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