Movimento principalmente americano e britânico Com raízes no dadaísmo, sua denominação foi empregada pela primeira vez em 1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para designar os produtos da cultura popular da civilização ocidental, sobretudo os que eram provenientes dos Estados Unidos.
De signos e símbolos retirados do imaginário que cerca a cultura de massas e a vida cotidiana. A defesa do popular traduz uma atitude artística adversa ao hermtismo da arte moderna. Nesse sentido, esse movimento, se coloca na cena artística como um dos movimentos que recusa a separação da arte com a vida. E o faz pela incorporação das histórias em quadrinhos, da publicidade, das imagens televisivas e do cinema. Assim, surge a Pop Art, na Inglaterra, através de um grupo de artistas intitulados Independent Group
Em meados da década de 60 os artistas, por sua vez, defendem uma arte que se comunique diretamente com o público.então pesquisaram os símbolos e produtos do mundo da propaganda. Pois representavam os componentes mais ostensivos da cultura popular, de poderosa influência na vida cotidiana na segunda metade do século XX. Era a volta a uma arte figurativa, em oposição ao expressionismo abstrato que dominava a cena estética desde o final da segunda guerra. Sua iconografia era a da televisão, da fotografia, dos quadrinhos, do cinema e da publicidade e passaram então a transformá-los em tema de suas obras.
Muitos defenderam que o motivo por uma arte publicitária não poder ser tomada como arte é por causa dos fins para que esta arte é feita, é uma arte que já nasce na concepção que precisa vender e ser vendida. Mas até que ponto estes artistas eruditos estão distantes de conceberem suas obras para serem vendidas? A partir do momento que o mecenato é extinto, os artistas dependem dos comerciantes para obterem seus ganhos de vida. A diferença é que nem todos podem esperar pela sorte de terem suas obras aceitas em museus de renomes e tornarem suas obras bem rentáveis.
primeira mão as bases da nova forma de expressão artística, que se beneficia das mudanças tecnológicas e da ampla gama de possibilidades colocada pela visualidade moderna, que está no mundo - ruas e casas - e não apenas em museus e galerias. Eduardo Luigi Paolozzi, Richard Smith e Peter Blake são alguns dos principais nomes do grupo britânico.
É possível observar nas obras Pop britânicas um certo deslumbramento pelo american way of life através da mitificação da cultura estadunidense. É preciso levar em consideração que a Inglaterra passava por um período pós-guerra, se reerguendo e vislumbrando a prosperidade econômica norte-americana. Desta forma, todas as obras dos artistas pop britânicos aceitaram a cultura industrial e assimilaram aspectos dela em sua arte de forma eclética e universal.
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